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terça-feira, julho 11, 2006

História muito interessante nº 1: O Nascimento de uma lenda viva!

Joaquim Antunes de 43 anos é um homem simples e com poucas aspirações na vida. Tem tudo que poderia desejar...um emprego estável no matadouro municipal, um apartamento espaçoso com vistas para um muro de betão situado nos subúrbios dos arredores do Porto, uma família que o adora, mas que por motivos ainda desconhecidos para Joaquim não lhe atende os telefonemas há mais de 10 anos, e um namorado meigo e respeitador.
No entanto, apesar de boa parte dos seus sonhos estarem realizados, faltando só concretizar o sonho de usar uns óculos como os do Manuel Luís Goucha, algo dentro de si não o deixa sossegar...sente dentro de si um chamamento, algo que lhe diz que ele não é igual aos outros, o mesmo sentimento que lhe dizia quando era pequenino que ele era diferente dos outros meninos.
Até que um dia aconteceu...a revelação, o culminar do chamamento que o atormenta desde petiz, aconteceu...o despertar do seu verdadeiro eu.

Tudo se passou num dia normal, um como tantos outros. Joaquim despede-se de Alfredo, seu namorado e companheiro, e parte para o trabalho que tantas alegrias lhe dá. Mal sabia Joaquim que seria uma viagem que lhe mudaria a vida...
Quando se dirigia para a paragem do autocarro Joaquim repara numa jovem mulher, de pasta universitária e pequena mala numa mão e perscrutando essa mesma mala com a outra mão, que passa por ele a correr e, devido à pressa, nem nota que lhe cai da mala um objecto que Joaquim deduziu naquele preciso instante ser de grande valor. No infinitesimal espaço de 15 segundos e 37 centésimos, Joaquim dando o uso ao seu ágil e tonificado corpo, fruto de uma rigorosa dieta à base de Lay's Light e Super Bock, apanhou o objecto caído no chão, objecto esse que veio mais tarde a saber tratar-se de um velho recbido do Pingo Doce, e dirigiu-se à apressada jovem que com uma cara de admiração e certamente profundo respeito lhe diz:

- Ah! Obrigado...mas o papel era mesmo para deitar fora.

E após proferir tais palavras a jovem prossegue no seu passo acelerado. No entanto Joaquim permanece estático, agarrando ainda o pequeno e velho recibo do Pingo Doce entre os dedos, contemplando a apressada jovem ao longe e pensando nas palavras por ela proferidas...
Incrível como algo tão trivial como reparar numa jovem apressada na rua pode desencadear uma reacção de acontecimentos que levam Joaquim a concluir o que para ele se tornara cruelmente óbvio,conclusão essa que ele próprio pensou para si mesmo em poucas palavras, ele era...um super-herói!
A complexidade da psique humana maravilhava ainda mais Joaquim, mesmo trabalhando no matadouro municipal ele nunca deixou de se supreender com o mundo que o rodeia e nunca deixou de aspirar novos conhecimentos, e aqui estava, neste magnífico momento, o pequeno pedaço de conhecimento que lhe fugira a vida inteira...a resposta a uma pergunta que todo o seu corpo fazia desde a sua meninice. Porque é que sou diferente dos outros meninos?
Pergunta que ele próprio fazia várias vezes ao seu namorado Alfredo que, com um semblante triste, sempre lhe respondia da mesma maneira:

- Não sei, bébé...

Mas hoje...hoje, Joaquim sabia, Joaquim entendia, Joaquim percebia e compreendia tudo com uma clareza tal que quase lhe feria a vista...ele é e sempre foi um super-herói. Só agora ele vê as pistas que a vida lhe foi dando ao longo dos anos...como no dia em que, com apenas 19 anos de idade, ajudou a mãe a carregar dois sacos de compras carregados com fraldas e papel higiénico...ou então mais cedo ainda, aquando do seu 13º aniversário, dia esse em que maravilhou toda a gente presente na festa ao conseguir apagar sete das treze velas de uma só vez...
Hoje...hoje morria o velho Joaquim, para que este pudesse renascer como uma fénix das cinzas, mas Joaquim não veio sozinho pois ao renascer trouxe com ele o seu verdadeiro eu...a sua verdadeira identidade, o super-herói que durante estes anos todos viveu escondido dentro dele, bem escondido nas suas profundezas...tal e qual o brinquedo que Alfredo lhe oferecera no Natal passado. Nascera Joaquim e nascera o super-herói que irá revolucionar este mundo para sempre e para sempre se tornar uma lenda...AMÍLCAR!


To Be Continued

Post pós-mudança nº 3128!,.#$%"|

Hoje, para vossa felicidade, serei breve. Não por falta de assunto...quer dizer...é por falta de assunto, mas se eu disser que não é a redacção d'O Avô Cantigas não fica muito mal vista. Para ficarmos mal-vistos já nos bastou a exposição mediática aquando do strip do nosso mentor Avô Cantigas em plena rua "flashando" a sua pilinha a todo e qualquer transeunte que por ali passasse.
Mas enfim, águas passadas não movem moinhos...especialmente quando são moinhos de vento.
Só para não me acusarem de estar aqui a escrever a coloquial...palha, só vos coloco esta questão caros leitores...
Sabiam que calco mais bosta de cão em casa do que na rua? Aliás, na rua praticamente nunca calco bosta...sempre que estou prestes a calcar uma calho de olhar para o chão e, num movimento que deixaria o próprio Neo verde de inveja, desvio o meu pé a tempo. Incrível, não é?
Pois é...pois é...o Mundial até correu bem, não foi? Pois...eu também acho que sim. Mas se correu bem...não foi graças aos jogadores nem ao Felipão/Sargentão/Scolari, mas sim....a Roberto Leal e a seu filho Rodrigo Leal. Esta, meus amigos...minhas amigas...meus amigos que após uma curta estadia na Suiça se tornaram amigas...minhas amigas que pensando que são amigas na realidade são amigos devido a um pequeno desequilíbrio hormonal....meus amigos que por sua vez gostam de outros amigos e até os acham sexys....é a mais pura e escondida verdade. Tanto é verdade, que após o seu regresso a Portugal, Roberto e Rodrigo Leal, actuaram, em pleno estádio Nacional, para toda a comitiva portuguesa...quem pensava que seria uma coincidência, desengane-se. Não existem coincidências...a não ser que realmente seja uma coincidência...como atropelar uma pessoa ou o um empresário ser apanhado pela esposa em cima das secretárias.
Então, para quem durante este tempo todo esteve de olhos tapados, a equipa FABULOSA d'O Avô Cantigas vai-vos mostrar aquilo que a imprensa bielorussa não queriam que soubessem...a verdade por trás do sucesso da campanha na Alemanha!!!!!

Tudo começou na SIC, mais concretamente no 1º jogo de Portugal, numa daquelas emissões maravilhosas que contam com a presença da taróloga/R.P. Maya e do roto de profissão...Cláudio Ramos, em que uns dos convidados musicais eram Roberto Leal e seu filho Rodrigo Leal. Segundo o que foi dito na altura foi que estes dois pesos-pesados da música luso-brasileira iriam interpretar o hino nacional. Ora, conhecendo o Roberto Leal como conheço...bem como o seu primogénito...deduzi logo que sairia dali mais uma magnífica performance, performance essa aliás digna de todas aquelas que estes magníficos artistas têm cantado/interpretado ao longo dos anos. No entanto, 2.34 segundos depois da performance ter começado eu deparei-me com a cruel verdade...toda a minha dedução estava errada...pois o que eu estava a presenciar não era apenas e só mais uma fantástica performance de Roberto e Rodrigo Leal, mas sim...o nascer de um mito! Aquela interpretação deixou-me boquiaberto até hoje...tocou-me nas profundezas da alma, mesmo naqueles sítios cheios de pó e traça...tal foi a imponência da actuação. Para sempre recordarei o já habitual fato pérola de Roberto e a indumentária preta de Rodrigo Leal...um autêntico yin-yang musical, dois géneros musicais que se fundiram para criar a sonoridade perfeita, sonoridade essa utilizada para reproduzir o hino português de uma forma que nem Mozart ou Beethoven conseguiriam reproduzir.
A interpretação foi composta por dua partes...a primeira foi o hino tocado apenas e só pela guitarra de Rodrigo Leal, aliás, tocado não...chorado, falado, expresso pela guitarra de Rodrido Leal, enquanto que o pai Roberto Leal, certamente orgulhoso do filho (afinal quem não estaria se o nosso filho fosse um gigante de 200 Kgs vestido de preto a tocar uma guitarra de tal forma que parecia que estava a ter um ataque de epilepsia?), olhava o céu com a mão direita sobre o seu coração enquanto vertia uma pequena lágrima, lágrima essa que só poderia ser fruto de uma emoção tão grande que nem Deus Todo-Poderoso poderia conter.
Já a segunda parte, ainda contava com a magnífica guitarrada de Rodrigo Leal, mas agora com o objectivo, impossível para a grande maioria dos mortais, de acompanhar o Rei da música luso-brasileira...Roberto Leal, enquanto este cantava o hino sempre com a pequena lágrima no canto do olho.

Foi nesse momento...que por entre um mar de lágrimas e uma torrente de sentimentos para os quais ainda não foram inventadas palavras que os definam, eu soube que Portugal iria longe. E como sabia eu isso?
Primeiro porque íamos para a aAlemanha! (alguns segundos para que possa ser ouvida a gravação com risos usada nos programas do Camilo de Oliveira)
Segundo, porque é a seguir ao primeiro e porque eu vi nos olhos de Roberto Leal e dedilhar frenético de Rodrigo Leal que não estávamos perante uma mera interpretação do hino nacional...estávamos perante uma oração, algo que tocou tão profundamente Deus Nosso Senhor que o deixou a sentir-se como já não se sentia desde o seu último toque rectal.
E como tal, com tanta protecção divina...só poderíamos ir longe. Afinal de contas...quando Roberto Leal canta...ele não toca apenas apenas nos nossos corações, toca também no recto e, se lhe derem mais 10 euros, também no escroto de Deus.


Meus amigos...foi esta a minha dissertação de hoje. Não percam já hoje a nossa pequena história do nosso super-herói bem português!!! Num post perto de si...